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quarta-feira, 22 de junho de 2011

O poeta do amor

"Estas frases de amor que se repiten tanto no son nunca las mismas". (Pedro Salinas - 1891 a 1951, poeta e escritor espanhol)
Saiu de casa em busca de respostas. Ao fechar a porta, vomitou-as.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A idéia




De onde ela vem?! De que matéria bruta

Vem essa luz que sobre as nebulosas

Cai de incógnitas criptas misteriosas

Como as estalactites duma gruta?!

Vem da psicogenética e alta luta

Do feixe de moléculas nervosas,

Que, em desintegrações maravilhosas,

Delibera, e depois quer e executa!



Vem do encéfalo absconso que a constringe,

Chega em seguida às cordas do laringe,

Tísica, tênue, mínima, raquítica...




Quebra a força centrípeta que a amarra,

Mas, de repente, e quase morta, esbarra

No mulambo da língua paralítica







sábado, 4 de junho de 2011

Começando do início

Há tempo me pergunto por onde começar esse blog. O que postar? Qual a finalidade de? Até hoje não sei ao certo. Mas acredito que finalmente postar algo, é uma maneira de descobrir as respostas para essas perguntas.
Idéias não faltaram para esse primeiro post, mas nada realmente definido e elaborado. Talvez a melhor das idéias seja iniciar assim: transformando os pensamentos do agora em palavras.
Não sei ao certo no que se transformará esse lugar real-virtual-real...penso que como eu, ele estará sempre em transformação...e por ser um produto de mim mesma, haverá posts bons, outros não tão bons, uns engraçados, outros tristes e revoltados, outros repletos de poesia e positividade...como tudo que produzo, ele será uma extensão do meu eu, real e/ou virtual. As vezes nem eu mesma sei se somos reais ou virtuais, ou em qual momento estamos em um ou outro lugar.